Um Bate-Bola me roubouEra carnaval, e só de ser carnaval já estava bom
Quatro dias em casa curtindo muito nos blocos, ou somente em casa curtindo filminho, era boa demais Ainda não sei o porquê, mas decidi acompanhar a Mari,minha amiga ,no bloco do bairro aqui perto de casa As 21h em ponto, estava arrumada esperando a Mari e o primo dela, o Fabinho chegarem Sempre impliquei com os blocos de rua do bairro,mas agora que estava ali super curtindo,dançando muito, me chingava em pensamento, por ter negado tantos convites pro bloco por puro preconceito única coisa chata era aquele ser medonho o tempo inteiro me olhando Sempre, do tipo a minha vida inteira tive medo de Bate-bola e agora o medo começava a voltar
Aquela máscara de monstro ou algo do tipo fazia minhas pernas quererem correr Então discretamente, puxei meus amigos pra próxima rua.
Reclamei do Bate-Bola com o Fabinho e com a Mari,e eles e me disseram que era implicância minha que eu deveria só pensar em curti Segui o conselho deles e voltei a dançar, aproveitando que tem via mais nem sinal do tal Bate-Bola Lá pelas quatro da manhã, cansada e doida pra voltar para casa, mas sem companhia, pois o Fabinho e a Maria ainda estavam com gás total resolvi sentar na calçada para descansar um pouco as pernas, a uma distância suficiente para ver a Mari dançando loucamente, agarrada com um moreno alto que ela conheceu no bloco
Esgotada sentada naquela calçada que num dia normal não sentaria nem me pagando em euros, uma boa alma de doce voz e ao mesmo tempo firme me ofereceu água
Ainda de cabeça baixa, olhei pra garrafa devidamente lacrada e resolvi aceitar Bebi num gole só, sem nem se lembrar de agradecer
Depois de saciar toda minha cede, resolver mostrar minha educação e agradecer a pior das minhas visões, meu pior pesadelo bem ali na minha frente, o terrível bate-bola Pisquei duas vezes para saber se era realmente real ou alucinação da minha mente maluca e sim, era real Meu corpo queria correr, queria gritar, mas nenhum músculo se mexeu, a então nem saiu Ele levantou a mão na direção do rosto, pra terminar de tirar a máscara, e eu só pensava que viria algo pior
Quase desmaiei sem ar, não sei se pela surpresa de descobrir que debaixo daquela máscara horrível tinha um cara incrivelmente lindo, ou se ainda pelo medo anterior Marcelo, o Bate-Bola, aos poucos me tranquilizou. Ele me contou que desde que eu cheguei ele estava doido pra falar comigo, ficamos horas e horas conversando
Ele era simplesmente o máximo, lindo, legal e ainda beijava muito bem Quando o dia estava quase amanhecendo a Mari veio me chamar, dei um último beijo nele, dessa vez bem logo e relutantemente fui embora
No portão de casa me lembrei que nem tinha pedido o telefone dele, pensei em voltar pra pedir, mas desisti há essa hora ele já deveria estar bem longe Mas não importava independente de outros blocos que eu fosse nenhum seria tão bom como aquele Nem outro Bate-Bola roubaria meu coração como aquele.
Fim
Espero que tenham gostado, E não se esqueçam deixem as dicas, e as opiniões de vocês nos comentários, e se tiverem uma história legal pra contar me mandem por email. Beijooooos
Show de bola, uma bela historia romântica e divertida, Parabéns Juliana pela iniciativa.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho :))
ResponderExcluirBeijoooooooos